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Mercado Editorial reage à reforma tributária, mas Paulo Guedes permanece irredutível

Após Paulo Guedes, atual ministro de economia, ter proposto uma taxação de até 12% sobre a comercialização de livros na reforma tributária e dizer que doação de livros é preferencial à isenção de imposto, várias entidades do mercado editorial brasileiro reagiram de forma negativa a proposição.

Um documento, assinado pela Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), Câmara Brasileira do Livro (CBL), Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e várias outras entidades envolvidas com a comercialização e produção de livros destacou entre outras coisas como a isenção de impostos sobre a comercialização de livros foi positiva para a cultura brasileira. Um dos principais ponto de discussão foi sobre como a taxação prejudicará diretamente toda a população brasileira.

O público também reagiu de forma negativa a proposta. Durante todo o dia 11/08, a hashtag #Defendaolivro esteve em alta no Twitter. Uma petição foi criada no cite change.org e, até a última atualização já estava atingindo quase 200 mil assinaturas.

O ministro, no entanto, segue com a mesma posição sobre a reforma comentando apenas que não fechou a questão sobre o valor da taxa. Em reunião recente com empresários comentou que se a taxa de 12% se revelar exagerada, ela será reduzida. No entanto, a taxação dos livros permanece de qualquer forma.

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