Um super-herói LGBTQIA+ brasileiro que rebola a raba enquanto pisa no ódio
Segue em campanha de financiamento coletivo a HQ Boy Magya contra o Monstro do Armário, projeto em quadrinho que nasceu da parceira entre Chris Gonzatti, Guilherme Smee e Danverdura.
Confiram a Sinopse:
Boy Magya é o nome do alterego (essa coisa de ter um nome pra combater o crime na noite é tão drag) do jovem Mario, um doutorando em arqueologia na UFPE que ganhou superpoderes ao encontrar o cristal mágico da Deusa Íris.
Os poderes do cristal são ativados quando Mario tá de bem com a vida, soltando a franga e se sentindo muito feliz. Ele pode, então, materializar qualquer coisa que imaginar. Como uma criança viada que cresceu nos anos 1990 e anos 2000, ele utiliza várias referências de desenhos, animes e séries que marcaram o coração de gerações pra enfrentar o seu pior inimigo: o fascismo materializado nos movimentos políticos de apoio ao ex-presidente, General Ostra.
Embora Mario tenha ajudado a atual presidenta, Erika, eleita democraticamente, a vencer a tentativa de golpe de Ostra, o militar político recorreu ao último monstro do seu armário das trevas para tentar voltar ao poder, Gatilho. Dessa vez, Boy Magya se vê diante de uma ameaça aterrorizante que vai mudar a sua vida para sempre.
A campanha ainda tem mais 16 dias e já está com o valor de financiamento em 95%. Há vários pacotes de apoio, sendo o mais barato R$29,00 para adquirir a versão digital e o mais caro R$269 num pacote com a HQ impressa, versão digital, brindes como bottons e prints e mais outras publicações. O lançamento está previsto para junho.
Chris Gonzatti é pesquisador e já publicou anteriormente o livro “Pode uma LGBTQIA+ ser um super herói no Brasil?” analisando várias questões correlacionadas a problemática da direita brasileira com a diversidade, além de analisar vários casos de censura. Ironicamente, o anúncio oficial da campanha da HQ no Instagram foi censurado sem maiores explicações.
Curtiu o projeto? Para adquirir um pacote, basta acessar em catarse.me/boymagya, lembrando que a classificação indicativa é 16 anos.
Já entrevistamos anteriormente o pesquisador Chris Gonzatti no nosso podcast. Para saber mais, só acessar: