close

ficção científica

PodcastsSuper Literário Podcast

Super Literário Podcast S05 E15 – Westworld Temporada 4

Saudades de não entender nada? Hoje Victor Rogério, Juliana Dias e Nana Teixeira tentam chegar numa conclusão sobre a 4ª temporada de Westword.

Para dúvidas, sugestões, opiniões sobre o episódio, críticas e ideias para pautas enviem emails para revistasuperliterario@gmail.com ou envie seus comentários nas nossas redes sociais.

Facebook

Twitter

Instagram

Spotify

Itunes

Leia Mais
ResenhasSéries

Resenha – Halo – 1ª Temporada

Ficção científica adaptada dos clássicos games de Xbox entrega roteiro genérico, mas afinado.

Halo foi uma novela. Não a série em si, nem o game, mas a história por trás da adaptação em live action. Nos anos 2000 quase virou um filme pela Fox e depois pela Universal. Neil Blomkamp seria o diretor da obra que ainda contaria com a produção de Peter Jackson (na época bem mais badalado, saído de O Senhor dos Anéis) e sua Wetta Digital. Nem precisa dizer que nunca foi para frente. Neil chegou a produzir Distrito 9, um filme com alienígenas que tem uma identidade visual até bem semelhante ao game, mas Halo mesmo ficou na geladeira.

21 anos depois do primeiro game (Halo: Combat Evolved), finalmente conseguimos assistir as aventuras de Master Chief nas telas. Para quem nem acreditava mais que a produção veria a luz do dia, uma ótima surpresa. Para o resto do público que nem lembrava que a produção sequer foi anunciada e havia acabado de passar por Duna e Fundação, um belo marromenos.

Estamos no século XXVI. A humanidade conquistou o espaço e diversos planetas, mas enfrenta uma grande guerra contra a raça alienígena do Covenant, que considera os humanos hereges perante seus deuses. Os humanos por outro lado não são anjos e, liderados pelo Comando Espacial das Nações Unidas (UNSC na sigla em inglês), exploram diversas colônias espaciais e mantêm um jogo político que oprime diversos povos. No meio dessa guerra descobre-se a existência de dois artefatos que podem resolver definitivamente todos os conflitos. Cabe então a Master Chief, o lider dos Spartans (uma força militar de seres humanos melhorados geneticamente), buscá-los. Entretanto, nessa missão ele acabará questionando sua origens, suas ordens e seus líderes.

Produzir adaptações de games sempre foi difícil. Depois de grandes pérolas como Super Mario Bros e Street Fighter: A Batalha Final tivemos anos e anos de tentativas até vermos coisas boas como Silent Hill, Sonic e Arcane. O grande problema em geral envolve transformar 30 horas de história de um game em um filme de duas horas ou uma temporada de série de oito. Talvez o grande acerto da 1ª temporada de Halo seja exatamente o escopo: os 9 episódios adaptam uma parte reduzida do primeiro game da série e as maiores reviravoltas vão ficar para o futuro. Enquanto isso, acompanhamos um Master Chief (aqui representado por Pablo Schreiber) bem mais humanizado e que tira o capacete toda hora (para revolta dos fãs mais puristas).

Pablo Shreiber como Master Chief

A série se foca basicamente em três personagens: Master Chief em sua missão comandada pela UNSC em busca dos artefatos; Kwan Ha (interpretada pela novata Yerin Ha) a única sobrevivente da invasão à Madrigal (a primeira cena que eu citei no parágrafo anterior) que busca tentar salvar seu planeta das lideranças escolhidas pela UNSC; e Makee (Charlie Murphy), uma humana sequestrada ainda na infância pelo Covenant e que foi educada por eles para destruir a humanidade.

Em volta dessas três tramas a série vai expandindo conceitos e nos ensinando de forma bem didática que a UNSC tem objetivos bem escusos, em especial quando temos contato com a Dr. Halsey, lider científica do programa Spartan. Natascha McElhone interpretou muito bem o que é um dos personagens mais FDP’s dos games, num ponto que é impossível não senti raiva dela. Destaques também para os personagens de Bokeem Woodbine (Soren, um humano que fugiu do treinamento Spartan e virou contrabandista) e de Kate Kennedy (Kai 125, uma das soldados Spartan).

Soren e Kwan Ha

Mas o que Halo acertou tanto em personagens errou em roteiro e produção. A série não tem lá os maiores orçamentos do streaming, mas pedia um afinamento melhor com fotografia e cenários. Numa época com tantas produções de ficção científica de sucesso como Duna, Fundação, The Expanse e as novas série de Star Trek, é um pouco complicado ver como a identidade visual ficou genérica. Os planetas, colônias e até a base da UNSC não tem algo de diferente que faça o espectador enxergar além de um sci-fi básico. Nessa caso é inevitável compara com o game que consegue ser muito bom em ser diferente.

O roteiro não é exatamente ruim, mas tem algumas barrigas ao longo dos 9 episódios, provavelmente ocasionadas por falta de orçamento para mais cenas de ação. Há basicamente três grande cena de ação nessa temporada que de fato são de tirar o fôlego e mais um cena nos episódios 8 e 9 que também surpreende nos designs e na interpretação. Mas de resto, os diálogos e o desenvolvimento acabaram sendo um tanto travados. Vale lembrar que a história original de Halo também não das mais simples. A missão da adaptação era realmente difícil. Não foi um fracasso, mas faltou afinamento.

No geral, a produção da série decidiu deixar um pouco do game para trás e tentar fazer algo diferente, mais ainda bem alinhado com o roteiro original. Isso acabou dando muito certo em algumas coisas e bem errado em outras. No final o saldo é positivo, vale realmente assistir. Mas prepare para sentir um pouco de sono em alguns momentos.

SINOPSE OFICIAL

Durante o século 26, uma guerra se inicia entre os seres humanos e uma raça alienígena poderosa, conhecida como Covenant. Um confronto épico e futurístico que irá testar o planeta Terra como nunca. Através de vários personagens, perspectivas diferentes são introduzidas nos momentos de ação e drama.

Leia Mais
PodcastsSuper Literário Podcast

Super Literário Podcast S05 E14 – Com Ale Santos

Um super bate papo sobre produção de conteúdo, escrita e Afro futurismo! Hoje Victor Rogério entrevista Ale Santos, o autor de O Último Ancestral!

Saiba mais sobre o autor:

Ale Santos: Instagram, Twitter, Telegram, Podcast Infiltrados no Cast

Para dúvidas, sugestões, opiniões sobre o episódio, críticas e ideias para pautas enviem emails para revistasuperliterario@gmail.com ou envie seus comentários nas nossas redes sociais.

Facebook

Twitter

Instagram

Spotify

Itunes

Leia Mais
FilmesResenhas

Resenha – Lightyear

História clássica do herói perdido no tempo está (vejam só) perdida no tempo.

Toy Story é talvez a franquia mais bem estabelecida da Pixar, desde seu lançamento. Acumulando uma trilogia perfeita, um quarto filme bem do seu mais ou menos e vários curtas geniais, muito já acreditavam que franquia não tinha mais como ser aproveitada. A Pixar então resolveu por isso a prova desenvolvendo um spin off de Buzz Lightyer que representaria o filme que Andy assistiu lá em 1995 e o fez se apaixonar pelo brinquedo. Será que a aposta deu certo?

Estamos no espaço. A equipe do Comando Estelar está viajando a procura de um planeta habitável quando alguns contratempos fazem com que toda a tripulação fique presa num planeta hostil devido a um erro de cálculo de Buzz. Obcecado por corrigir seu erro e tirar toda a tripulação do planeta desconhecido, Lightyear aceita participar da missão para tentar criar um combustível e tirar todos de lá com os recursos do próprio planeta. Mas há um porém: cada vez que o patrulheiro voa e se aproxima da velocidade da luz o tempo avança mais lento para ele. Em sua primeira missão de testes, para ele se passaram minutos e para os que ficaram no planeta, se passaram 4 anos. Será que o patrulheiro conseguirá salvar sua tripulação mesmo assim?

Lightyear até tem uma proposta interessante. Na verdade várias. Inicialmente o planeta onde a tripulação cai é uma ameaça com seus insetos gigantes e um flora que tenta atacar a todos. Mas em seguida existe outro conflito: o do tempo. A la Interestelar, Buzz parte em várias missões em que o tempo passa muito mais rápido para todos que para ele. E ainda surge uma terceira ameaça no segundo ato: Zurg. Sem decidir exatamente qual trama deseja seguir, o roteiro se perde indefinidamente. Obviamente a missão era difícil. Tentar transformar todas as informações que temos de Buzz Lightyear, vistas pelos olhos de uma criança, num filme sério, era bem difícil. Mas dá para dizer que a Pixar falhou, não miseravelmente, mas falhou.

Talvez a maior e mais básica falha é que não é um filme de criança. Ou pelo menos não seria o filme que uma criança dos anos 90 se interessaria. Alias, nem um filme dos anos 90 é. Não tem absolutamente nada na trama, trilha sonora, design, roteiro que remeta a essa época. O roteiro é um hard sci-fy que provavelmente passaria no circuito alternativo e seria esquecido. No máximo se tornaria um cult anos depois, tipo Blade Runner (ok, tô exagerando).

Apesar disso o grande trunfo (e o que faz o filme não ser um desastre) são os personagens de suporte. Lightyear é retratado aqui um tanto babaca (até porque o brinquedo também era assim), mas ao mesmo tempo funciona como contraste à sua companheira de equipe: Alisha. Ela aliás é a personagem que protagoniza o “tão polêmico” beijo lésbico do filme com sua esposa (conservadores, vão lavar uma louça, por favor!).

Alisha representa uma sabedoria que Buzz resolve ignorar e faz um perfeito contraponto a ele que, de tão preso na missão, não vê que a vida está passando. Quando entramos no segundo ato e conhecemos a nova equipe de Lightyear vemos um contraponto feito de forma diferente. Todos são inexperientes e precisam lidar com um Buzz arrogante que os acha desnecessários. Em especial a personagem Izzy que tenta sempre trazê-lo de volta à Terra (ou ao planeta desconhecido?) quando ele está demais. Destaque também para Sox, o gato robô que talvez seja o melhor personagem do filme.

Há ainda a aparição do Zurg que não detalharemos muito, para evitar spoilers mais pesados. Mas vale dizer que também era um dos pontos mais difíceis da adaptação. Se lembram bem, em Toy Story 2, revela-se que Zurg é o pai de Buzz Lightyear (uma clara piada em referência a Star Wars Episódio V: O Império Contra Ataca). Em Lightyear foi preciso adaptar isso, mas foi uma das coisas que menos funcionou (pelo menos na minha opinião).

Enfim, entre tramas perdidas não desenvolvidas, identidade visual genérica e um roteiro sem carisma nenhum, Lightyear consegue ser mais um filme genérico de ficção científica. Um Interestelar de segunda que tenta emular emoções parecidas, mas não consegue chegar nem perto. O filme entrou no catálogo do Disney + ontem. Vale a pena assistir pelo streaming, talvez. Mas meu ingresso de cinema mesmo considero um prejuízo.

Leia Mais
Promoções

Sorteio – O Guia do Mochileiro das Galáxias (Edição Ilustrada)

Semana passada aconteceu o dia da toalha 2022. E agora nós estamos sorteando a edição ilustrada do livro no nosso twitter. Prestem atenção nas regras para participar:

1 – Seguir nosso twitter: @superliterario

2 – Dar RT (sem citar) nos dois tweets abaixo

3 – Marcar dois amigo em resposta ao tweet

4 – Sorteio dia 12/06

Quer saber mais sobre o Guia? Não deixe de ler a nossa resenha:

Leia Mais
LivrosResenhas

Resenha: O Guia do Mochileiro das Galáxias – Douglas Adams

Hoje é o dia da toalha e nada melhor que falarmos um pouco sobre o livro que deu origem a essa comemoração. Você já leu O Guia do Mochileiro das Galáxias? Publicado originalmente de 1979, o livro já virou audiodrama, filme, peça de teatro e pavimentou muito do que hoje é a cultura nerd, além de ser uma das maiores peças da literatura do humor inglês.

A trama não podia ser mais louca. Inicialmente dividia em duas histórias: a primeira  começa “muito além, nos confins inexplorados da região mais brega da Borda Ocidental desta Galáxia”, mais precisamente na Terra. Era para ser um dia bem comum na vidinha pacata (e inglesa) de Arthur Dent, não fosse o fato de que o conselho municipal resolvera demolir sua casa para a criação de um desvio. E apesar de toda a sua argumentação de que não havia sido avisado da demolição, ou de que não tivera chance alguma de reverter o fato, os operários insistiam que a casa devia ser demolida.

— O senhor teve um longo prazo a seu dispor para fazer quaisquer sugestões ou reclamações, como o senhor sabe — disse o Sr. Prosser.
— Um longo prazo? — exclamou Arthur. — Longo prazo? Eu só soube dessa história quando chegou um operário na minha casa ontem. Perguntei a ele se tinha vindo para lavar as janelas e ele respondeu que não, vinha para demolir a casa. É claro que não me disse isso logo. Claro que não. Primeiro lavou umas duas janelas e me cobrou cinco pratas. Depois é que me contou.
— Mas, Sr. Dent, o projeto estava à sua disposição na Secretaria de Obras há nove meses.
— Pois é. Assim que eu soube fui lá me informar, ontem à tarde. Vocês não se esforçaram muito para divulgar o projeto, não é verdade? Quer dizer, não chegaram a comunicar às pessoas nem nada.
— Mas o projeto estava em exposição…
— Em exposição? Tive que descer ao porão pra encontrar o projeto.
— É no porão que os projetos ficam em exposição.
— Com uma lanterna.
— Ah, provavelmente estava faltando luz.
— Faltavam as escadas, também.
— Mas, afinal, o senhor encontrou o projeto, não foi?
— Encontrei, sim — disse Arthur. — Estava em exibição no fundo de um arquivo trancado, jogado num banheiro fora de uso, cuja porta tinha a placa: Cuidado com o leopardo.

Eis que surge o melhor amigo de Arthur, Ford Prefect (que descobrimos não ser exatamente um humano, mas sim, um alienígena nascido em Betelgeuse) que resolve levá-lo para tomar algumas cervejas, apesar da iminente destruição da casa. Ao chegarem no bar, Ford conta a Arthur que talvez não seja necessária tanta preocupação com sua casa, afinal, a Terra inteira seria destruída dali a alguns minutos. Os Vogons, uma raça de alienígenas burocráticos, também estava interessado em fazer um desvio para uma grande via pela galáxia e, infelizmente a Terra estava bem no meio do caminho. E você que estava imaginando que a Terra seria o cenário dessa aventura, ledo engano, ela é destruída logo no início do livro.

A segunda parte de história começa do outro lado do universo, onde o presidente do Governo Imperial Galático, Zaphod Beeblebrox, estava participando da inauguração de uma nova nave: a Coração de Ouro. Movida com um Motor de Improbabilidade Infinita, um item único. Zaphod chegou ao cargo de presidente, apenas para poder chegar perto dessa nave e roubá-la e é exatamente isso que ele faz. Consigo acompanha uma humana: Trillian, que o ajuda a fugir e controlar a Coração de ouro para um objetivo bem específico. As histórias de Arthur, Ford, Zaphod, Trillian e Marvin (o robô altamente inteligente e maníaco depressivo, pertencente ao comando da nave Coração de Ouro) se interligam quando Arthur e Ford estão em grande perigo, soltos no espaço e o Motor de Improbabilidade Infinita da nave acaba por salvá-los.

Mas agora, você deve estar de perguntando, por que raios o nome do livro é O Guia do Mochileiro das Galáxias? Muito simples: Ford, é um colaborador de um livro muito conhecido pela galáxia inteira chamado O Guia do Mochileiro das Galáxias. Ele é um repositório onde todos os verbetes do universo podem ser consultados em qualquer língua conhecida ou desconhecida. Ford estava na Terra para realizar algumas atualizações de verbetes (o da Terra por exemplo foi atualizado de “Inofensiva” para “Praticamente inofensiva”). E é justamente o Guia que traz os maiores fatores non-sense para a trama do livro.

(…) É também a história de um livro, chamado O Guia do Mochileiro das Galáxias – um livro que não é da Terra, jamais foi publicado na Terra e, até o dia em que ocorreu a terrível catástrofe, nenhum terráqueo jamais o tinha visto ou sequer ouvido falar dele. Apesar disso, é um livro realmente extraordinário.
Na verdade, foi provavelmente o mais extraordinário dos livros publicados pelas grandes editoras de Ursa Menor – editoras das quais nenhum terráqueo jamais ouvira falar, também. O livro é não apenas uma obra extraordinária como também um tremendo best-seller – mais popular que a Enciclopédia Celestial do Lar, mais vendido que Mais Cinqüenta e Três Coisas para se Fazer em Gravidade Zero, e mais polêmico que a colossal trilogia filosófica de Oolonn Colluphid, Onde Deus Errou, Mais Alguns Grandes Erros de Deus e Quem É Esse Tal de Deus Afinal? (comentário: Douglas Adams era extremamente ateu).
Em muitas das civilizações mais tranqüilonas da Borda Oriental da Galáxia, O Guia do Mochileiro das Galáxias já substituiu a grande Enciclopédia Galáctica como repositório-padrão de todo conhecimento e sabedoria, pois ainda que contenha muitas omissões e textos apócrifos, ou pelo menos terrivelmente incorretos, ele é superior à obra mais antiga e mais prosaica em dois aspectos importantes. Em primeiro lugar, é ligeiramente mais barato; em segundo lugar, traz impressa na capa, em letras garrafais e amigáveis, a frase NÃO ENTRE EM PÂNICO .

A trama do livro é bem louca (dando uma resumida absurda). Zaphod tem um plano que ele mesmo não sabe de onde veio, pois ele próprio apagou da sua memória o motivo para estar executando. Mesmo assim ele rouba a nave Coração de Ouro e parte junto dos outros personagens em uma missão que a cada página vai ser tornando cada vez mais desvairada. Ao mesmo tempo, o texto é intercalado com quotes do que seriam os verbetes do Guia do Mochileiro das Galáxias. Vemos a definição de amor (“geralmente doloroso. Se puder evite-o”), sobre o álcool (“o melhor drink que existe é a dinamite pangalática”) e até sobre toalhas (“é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar”).

Mas os mais interessante do texto de Douglas Adams é o sarcasmo. A trama em si e até o Guia servem de pano de fundo para um grande crítica que ele faz a uma enormidade de coisas. E é essa crítica sarcástica, metafórica e louca que é o principal ouro do livro. Eu poderia passar mais algumas horas escrevendo aqui sobre o livro e não seria suficiente pra falar sobre tudo que ele descreve na enormidade de 208 páginas, por isso eu realmente recomendo que todo mundo leia. Até porque ele é bem rápido. Uma vez que você comece a ler, é bem difícil parar.

Vale lembrar que a série completa foi publicada pela Arqueiro em 5 volumes e também numa edição única que reúne os 5 livros em um só

Leia Mais
LitNews

Novo trailer de Fundação revela cenas inéditas e confirma data de estreia no Apple TV +

Um novo trailer da série Fundação do Apple TV + foi revelado trazendo vários novos detalhes da adaptação. Fundação é uma série de ficção científica escrita por Isaac Asimov ambientada num futuro distante onde a humanidade tem pleno domínio sobre vários planetas do universo controlados pelo grande Império Galáctico. Hari Seldon, um psico historiador descobre através de fórmulas matemáticas que uma grande era de barbárie se aproxima, extinguindo o império e destruindo a civilização pelos próximos 40 mil anos. No entanto, ele resolve colocar em plano a criação de uma Fundação, uma arca que manteria uma pequena população e perpetuaria o conhecimento gerado pela humanidade para reduzir o tempo de barbárie para 1000 anos. O grande problema é que o Império enxerga em Seldon apenas um agitador que deseja atrapalhar o progresso.

A primeira temporada de Fundação terá 10 episódio e estreará no Apple TV + em 24 de setembro. As gravações foram rodadas na ilha da Malta. A produção conta com David Goyer (roteirista da trilogia Batman do Nolan) e Josh Friedman (de Guerra dos Mundos e de O Exterminador do Futuro: As Crônicas de Sarah Connor) como roteiristas. O elenco conta com Jared Harris (de Pompeia e O Agente da U.N.C.L.E), Lee Pace (de O Hobbit e Guardiões da Galáxia), Lou Llobell (de Voyagers) e Kubbra Sait (de Jogos Sagrados).

A série de livros Fundação é bem extensa, mas até o momento apenas a primeira temporada está confirmada. No entanto, David Goyer já revelou que tem planos para 80 episódios.

Leia Mais
Resenhas

Série da Semana: Love, Death + Robots

Tipo um Black Mirror só que bom.

Você já viu Love, Death + Robots?

Original Netflix, a série de ficção científica trás vários curtas com tramas malucas, inspiradoras, críticas ou reflexivas. Cada episódio é único em sua trama e estilo artístico. Não há um padrão ou continuidade e isso justamente é o mais genial.

A primeira temporada lançada em 2019 contou com 16 episódios, todos com no máximo 15 minutos. A segunda temporada acabou de ser lançada e tem 8 episódios. É perfeito para quando você quer assistir um conteúdo novo e está com pouco tempo.

Tá sem tempo para testar? Vai ai uma lista do nosso top 5 melhores episódios da 1ª temporada:

Os três robôs

Muito tempo depois do fim da humanidade, três robôs fazem uma excursão por uma cidade pós apocaliptica.

Para além da fenda de Áquila

Ao acordar após viajar fora de curso por anos-luz, a tripulação de uma nave tenta compreender em que local do universo de encontra.

Boa Caçada

O filho de um caçador de espíritos faz amizade com uma criatura metamórfica.

Quando o Iogurte assumiu o controle

Acidentalmente, cientistas criam um yogurte super inteligente e agora o laticínio só pensa em uma coisa: dominar o mundo.

Zima Blue

O famoso artista Zima fala sobre seu passado misterioso e sua ascensão ao estrelato antes de revelar seu trabalho final.

Leia Mais
LitNews

Kindred, livro de Octavia Butler vai ganhar adaptação pelo Canal FX

Kindred: série contará com roteirista de Watchmen e o diretor Darren Aronofsky (de Cisne Negro e Mãe!)

Octavia Butler é uma das mestras da ficção científica e precursora do Afrofuturismo, infelizmente não muito conhecida no Brasil. Ganhadora de diversos prêmios, entre eles o Nébula e o Hugo, a autora só chegou oficialmente a terra brasileiras em 2018 com a publicação de “Despertar” pela Editora Morro Branco.

No ano seguinte, também pela editora Morra Branco chegou ao Brasil o livros Kindred: Laços de Sangue, que é considerado uma das maiores obras da autora e da ficção científica e agora foi confirmado pelo Canal FX como sua próxima série. A emissora, responsável por Atlanta e American Horror History encomendou um piloto da adaptação e já confirmou Branden Jacobs-Jenkins (roteirista de Wantchmen da HBO) e o diretor Darren Aronofsky (diretor de Cisne Negro, Requiem por um sonho e Mãe!) na produção.

Ainda não há uma data para o lançamento, mas o canal promete novidades em breve. Confiram a sinopse:

Em seu vigésimo sexto aniversário, Dana e seu marido estão de mudança para um novo apartamento. Em meio a pilhas de livros e caixas abertas, ela começa a se sentir tonta e cai de joelhos, nauseada. Então, o mundo se despedaça.

Dana repentinamente se encontra à beira de uma floresta, próxima a um rio. Uma criança está se afogando e ela corre para salvá-la. Mas, assim que arrasta o menino para fora da água, vê-se diante do cano de uma antiga espingarda. Em um piscar de olhos, ela está de volta a seu novo apartamento, completamente encharcada. É a experiência mais aterrorizante de sua vida… até acontecer de novo. E de novo.

Quanto mais tempo passa no século XIX, numa Maryland pré-Guerra Civil – um lugar perigoso para uma mulher negra –, mais consciente Dana fica de que sua vida pode acabar antes mesmo de ter começado.

Há outra adaptação de Octavia sendo produzida: em 2019, a Amazon confirmou a produção de Wild Seed (ainda não traduzido para o Brasil), primeiro livro da série Patternist, com produção da atriz Viola Davis. Essa série também ainda não tem data para o lançamento.

Leia Mais
LitNews

Adaptação de Duna para Graphic Novel chega ao Brasil pela Intrínseca

Quadrinhos está a venda por R$ 49,00

Duna é uma das obras de ficção científica mais aclamadas de todos os tempos. Não a toa sua nova versão cinematográfica é uma das mais aguardadas e está deixando os fãs ansioso, após o adiamento devido a pandemia do coronavirus.

Entretanto, enquanto o filme não chega, a Intrínseca está lançando no Brasil o primeiro volume da adaptação do livro para Graphic Novel. Com roteiro adaptado por Brian Hebert (filho do autor da trama Frank Hebert) e Kevin J. Anderson e artes de Raúl Allen e Patricia Martín, a HQ chega está a venda desde o dia 18 por R$49,00 na versão impressa e R$29,68 na versão kindle.

Leia Mais