Depois de vários voltas na problemática envolvendo a taxação de livros com o novo impostos CBS da reforma econômica, agora a bancada evangélica da câmara dos deputados deve entrar na polêmica.
Conforme publicado anteriormente, a reforma econômica que está em tramitação traria uma taxação sobre livros de 12%, sendo que livros são isentos de impostos de produção desde o anos 40 e isentos de PIS/COFINS desde 2003. Questionado sobre essa problemática, o ministro da economia Paulo Guedes se manifestou dizendo ser preferível a doação de livros que a isenção (ainda que o governo não tenha proposto nenhum programa para tal e ainda que essa solução gere outras polêmicas como quem decidiria quais livros seriam doados por exemplo).
O mercado editorial brasileiro que atualmente se encontra em grave crise reagiu ao imposto e se manifestou contra a taxação em várias redes sociais e em carta aberta.
Agora um novo capítulo da polêmica começa a ser escrito. Segundo fontes internas da câmara, a bancada evangélica está se organizando para se manifestar contra o imposto. Em cálculos lançados sobre o atual estado do mercado editorial, o preço de Bíblias e livros de auto ajuda religiosos poderiam acabar sendo reajustados em até 15% graças a nova taxação.
Até o momento o governo se mantém irredutível quanto a proposta.