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Para Receita Federal livros são classificados como artigos de luxo. Imposto sobre livros é o foco.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, fala à imprensa no Palácio do Planalto, sobre os 500 dias de governo

Um novo documento de perguntas e respostas liberado pela Receita Federal passou a classificar livros como artigos de luxo. No texto, a Receita destaca que livros são consumidos principalmente pela faixa mais rica da população (que recebe acima de 10 salários mínimos) justificando o fim da isenção tributária para a produção e venda. Atualmente, livros, quando comercializados no mercado nacional tem alíquota do imposto PIS/Cofins zerada. Entretanto, com o projeto da reforma tributária e a criação da CBS (uma taxa única e geral de 12%), livros passariam a ter taxados.

O assunto não é novo e vem sendo discutido desde o anúncio das primeiras reformas tributárias (em agosto do ano passado) pensadas por Paulo Guedes, atual ministro da economia. Ao longo desse tempo, o mercado editorial reagiu negativamente a notícia, mas até o momento, o governo se mantém irredutível.

Atualmente, o mercado editorial passa por uma grave crise com inúmeras editoras e livrarias em processo de falência. Um novo aumento nos preços apenas agravará o cenário.

Tags : bolsonaroimpostoslivrospaulo guedes
victorogerio

The author victorogerio

Editor do Super Literário e Editor do Super Cast