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Convite para um novo jogo: Lionsgate revela primeiro poster de Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes

Anunciado em 2021, filme teve data de estreia confirmada para 17 de novembro de 2023.

Originalmente previsto para iniciar suas gravações ainda em 2022, A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes estava sem novidades a algum tempo. Agora a Lionsgate revelou o primeiro poster do filme e confirmou a estreia para 17 de novembro.

O livro publicado em 2020 se passa no mesmo universo da trilogia de Jogos Vorazes, 64 anos antes da participação da Katniss Everdeen. Em A Cantiga acompanhamos um jovem Snow que acaba se envolvendo com a tributo do distrito 12 a quem foi designado como mentor.

O elenco já tem confirmado Viola Davis (O Esquadrão Suicida e A Mulher Rei), Peter Dinklage (Game of Thrones) e Hunter Schaefer (Euphoria). Francis Lawrence, diretor dos filmes a partir de Em Chamas retorna para o o prelúdio, que também tem Michael Arndt (também de Em Chamas) como roteirista.

No Brasil, A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes é publicado pela Editora Rocco.

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Terror e extraordinário se mesclam no novo livro de Tanto Tupiassu

Vem aí o novo livro do advogado e autor Tanto Tupiassu. Dois Mortos e a Morte já está em pré venda pela Amazon e promete trazer várias histórias que mesclam o terror e o extraordinário passando por vários lugares do Pará.

Confiram a sinopse completa:

Curiosa, surpreendente, devastadora, inexplicável ― são todas palavras que poderíamos usar para descrever tanto a morte quanto esta coleção de histórias a seu respeito. Algumas tratam do extraordinário, como anjos enganosos, figuras funestas ou maldições; em outras, o mero cotidiano é a fonte de horror: a perda de um filho, a pobreza extrema, um acidente no mar, uma ida particularmente incômoda ao dentista. De um jeito ou de outro, a morte ronda os personagens, às vezes catástrofe, às vezes descanso, às vezes passando longe de ser o fim.
Nestas páginas, pequenas vilas do interior do Pará se tornam cenário de tragédias insólitas, o purgatório toma formas improváveis enquanto os mortos se agarram a uma vida já acabada, os vivos choram sem fim a perda súbita de entes queridos e vampiros pragmáticos caçam suicidas pela cidade.
Famoso por seus causos de assombrações e visagens, o jornalista, influenciador e podcaster Tanto Tupiassu traz nesta coletânea histórias que tratam do fim em suas diferentes facetas; seja como tragédia familiar, como última consequência de vidas sofridas ou como punição exercida por seres sobrenaturais. Invocando seu tom de contador de histórias, Tanto parece narrar casos que aconteceram com um amigo, um primo, um colega de trabalho… e, por sorte, não com a gente. Pelo menos dessa vez.

Dois Mortos e a Morte tem lançamento ofical no dia 28 de abril, mas já está em pré venda e garantiu o 1º lugar como mais vendido na categoria Terror e o 3º na categoria contos. A versão impressa sai por R$29,90 e a digital está por R$20,93. A publicação é da Editora Rocco.

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A corte está pronta para a nova rainha no primeiro teaser de Rainha Charlotte: Uma história Bridgerton

Série é spin-off do universo dos Bridgertons e foca na coroação da Rainha Charlotte. Julia Quinn também lançará livro para acompanhar.

O primeiro spin-off da série Bridgertons vem aí. Anunciado já há algum tempo, Rainha Charlotte teve seu primeiro teaser liberado. Ainda não há muitos detalhes sobre a trama, mas o foco será na juventude de Charlotte e sua coroação.

A minisérie é estrelada por India Amartefio (de The Tunnel e Sex Education) como Charlotte e conta com a produção de Shonda Rhimes, assim como a série principal dos Bridgerton. Julia Quinn, a autora dos livros, também participou dos roteiros, além de ter escrito uma nova novela que acompanhará a chegada a Netflix.

A minisérie Rainha Charlotte estreia na Netflix em 4 de maio. O livro já está em pré venda por R$59,90 impresso ou R$31,41 no digital. No Brasil a publicação da série Os Bridgertons é da Editora Arqueiro.

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Cassandra Clare virá mais uma vez para o Brasil

Autora é hit do universo da literatura fantástica com o universo Shadowhunters e virá para a Bienal do Livro do Rio 2023.

Em postagem em seu instagram e em parceria com a Editora Record, a autora Cassandra Clare confirmou que virá ao Brasil mais uma vez, durante a Bienal do Livro do Rio 2023.O evento está confirmado para o período de 1º a 10 de setembro e promete grandes emoções, assim como a primeira passagem da autora em 2014 (na época na Bienal de São Paulo).

Shadowhunters é o universo expandido de literatura fantástica iniciado em 2007 em Cidade dos Ossos. A primeira série (Os Instrumentos Mortais) conta com 6 livros. A saga inteira atualmente conta com 23 publicações entre sagas principais, contos e manuais. No Brasil a série é publicada pela Editora Record.

A autora iraniana é muito aguardada no Brasil e a expectativa dos organizadores da Bienal é que o evento receba recorde de público. Além disso, nesse ano, a Bienal também está completando 40 anos, tornando a ocasião ainda mais especial.

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Conheça um mundo completamente claustrofóbico no primeiro trailer de Silo

Adaptação ganhará as telas do Apple TV + em 5 de maio e é estrelada por Rebecca Ferguson

Vem mais adaptação pela Apple TV + por aí. O streaming revelou o primeiro trailer da adaptação de Silo, ficção científica de Hugh Howey. Na trama pós apocalíptica, o mundo está devastado e a humanidade sobrevive presa dentro de um silo. Ninguém conhece a origem do lugar e nem se sabe o que aconteceu com o mundo, apenas que ninguém sobrevive do lado de fora. O silo, no entanto, é governado com mãos de ferro e quem não segue as regras é condenado ao pior dos castigos: expulsão.

A série terá inicialmente 10 episódios e ainda não se sabe se mais de uma temporada, já que a série de livros conta com uma trilogia. A trama é estrelada por Rebecca Ferguson (Missão: Impossível – Efeito Fallout) e conta ainda com Iain Glen (Game of Thrones e Titãs) e com o rapper Common (Jogada Certa). Graham Yost (de Justified e The Pacific) assina o roteiro e atuará como showrunner.

Silo estreia no Apple TV + no dia 5 de maio. No Brasil a trilogia de livros foi publicada pela Editora Intrínseca.

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Perca-se na Terra do Nunca no trailer de Peter Pan e Wendy

Jude Law será o Capitão Gancho na nova adaptação da clássica história para o Disney +.

Peter Pan é uma daquelas história eternas que atravessam todas as gerações e não iria ficar muito tempo sem uma nova adaptação. Peter Pan e Wendy é a versão produzida diretamente para o Disney + e marca o retorno da clássica lenda para as telas, desde Pan (2015).

No trailer, o longa parece dar um novo e maior destaque a Wendy, além de garantir maior diversidade no grupo dos Garotos Perdidos. Jude Law será o grande vilão Capitão Gancho e aparece rapidamente com o clássico figurino em algumas cenas.

Peter Pan e Wendy conta ainda com Alexander Molony (estreante) como Peter Pan, Ever Anderson (de Viúva Negra) como Wendy e Yara Shahidi (de Black-ish) como a fada Sininho. O longa chega ao Disney + em 28 de abril.

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Super Literário Podcast S06 E02 – Embustes Masculinos da Literatura 3

5 anos depois, voltamos para Chernobyl! Hoje Victor Rogério, Renata Pamplona e Carol Lima trazem uma nova lista dos piores homens da literatura.

Episódios anteriores:

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[Maratona Oscar] – Resenha – Os Fabelmans

Spielberg volta novamente às telas para contar uma história mais que pessoal. Os Fabelmans é praticamente a autobiografia do renomado diretor com algumas licenças poéticas que, ao mesmo tempo, conversa muito sobre as origens do cinema.

Apaixonado por filmes desde a primeira vez em que foi ao cinema, o jovem Sammy Fabelman decide produzir seus próprios em casa e com amigos. Mas tomar a grande decisão de dedicar a sua vida à sétima arte não será simples, quando confrontada por seus familiares e por vários reveses.

Os Fabelmans é a declaração de amor de Spielberg ao cinema, ao mesmo tempo que deixa bem claro tudo que é preciso sacrificar para correr atrás do universo da sétima arte. Somando uma autobiografia com uma grande metalinguagem sobre as origens do cinema americano, o filme emociona e traz ao espectador algumas reflexões profundas sobre a difícil vida por trás da produção artística.

A trama é desenvolvida seguindo a família que dá nome a história, com foco no único filho homem, Sammy, que se apaixona pelo cinema depois que seus pais o levam para assistir a O Maior Espetáculo da Terra. A paixão, no entanto se torna um conflito entre o pai e a mãe. Burt (Paul Dano) sempre é a voz que tenta impedir o filho de voar muito alto e quer que ele se dedique a outras coisas. Mitzi (Michelle Williams) dá força a se dedicar à arte e também é quem o presenteia com sua primeira câmera. Esse conflito aliás é o que acaba conduzindo o roteiro em alguns momentos.

Através dos anos e do crescimento de Sammy, a obra discute sobre como o diretor e o artista por trás de cada produção consegue enxergar coisas que ninguém mais vê. Toda a família, amigos e até inimigos (em dado momento o garoto passa a sofrer bullying na escola) são impactados de alguma forma pelo olhar artístico e a produção que ele desenvolve. Mas há também o revés e a análise sobre como um artista pode acabar as vezes tão apaixonado pela sua obra que esquece de seus afetos e amores.

Spielberg consegue muito bem desenvolver duas tramas em paralelo, entre a família Fabelman e como o cinema foi evoluindo a longo dos anos em que a história se passa. Talvez o único problema do filme envolva uma certa lentidão no terceiro ato, justamente quando Sammy acaba se decepcionado e para de produzir seus filmes. O filme tem 2h e 31 min que talvez sejam demais. Talvez uma encurtada em alguns detalhes pudesse dinamizar a obra. Em especial porque, como vários acontecimentos são tirados da vida do próprio Spielberg, o roteiro ganhou uma certa aleatoriedade (a vida é aleatória, um roteiro de filme em geral não deve ser) que causa certa estranheza em alguns trechos.

Mas, sem dúvida, é um filme que todo o amante do cinema deve consumir. Os Fabelmans é a declaração de amor e ódio de Spielberg à sétima arte.

Os Fabelmans não está disponível no catálogo de nenhum streaming, mas pode ser alugado nas lojas on demand. O filme foi indicado a 7 Oscars incluindo Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor atriz.

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[Maratona Oscar] – Resenha – Tar

Dá pra classificar Tár como uma biografia fake. Você pode até não acreditar, mas Lydia Tár não existe. E depois de ver o filme você vai continuar duvidando disso.

Tár marca a volta de Todd Field à direção depois de 16 anos e desenvolve roteiro sobre uma figura polêmica e cancelamento. Vale Óscar?

Lydia Tar é uma “maestro” (como ela mesma gosta de ser chamada) que atingiu o ápice. Ganhou o EGOT (quando uma mesma pessoa ganha um Emmy, um Grammy, um Oscar e um Tony Awards), se tornou titular da Filarmômica de Berlim e está no auge de sua carreira como musicista. O filme já se inicia com uma longa entrevista com Tár onde ela deixa claro que se considera intocável. Ela talvez fosse um personagem perfeito para estar no cruzeiro de Triângulo da Tristeza.

Tár estabelece discussões profundas sobre gênero, cultura de cancelamento e se dá para separar o autor da obra. O roteiro se desenvolve como um grande quebra cabeça, as vezes demorando para captura você. A primeira hora de filme se passa basicamente em três únicas e longa cenas. A abertura com a entrevista a maestro norteia boa parte do que vai acontecer nos atos seguintes. O início é bem lento, mas em dado momento a trama passa a ser frenética.

Lydia é quase uma vilã. Uma personagem que por se considerar o topo de uma categoria tornou-se cruel, intimidadora e ditatorial. Na primeira hora de filme o espectador captura alguns sinais dessa crueldade, como no momento em que ela chega a ameaçar uma criança que está praticando bullying com a sua filha ou em como ela trata seus alunos e os músicos com quem trabalhar em orquestra.

Todd Field trabalha o roteiro muito nos diálogos. É necessário prestar atenção em detalhes para entender coisas que acontecerão mais a frente. As cenas longas e o diálogos até muito técnicos sobre música compõem toda a aura de que você está perdendo algo e está de fato. Mas você só vai perceber isso no momento certo.

O grande problema começa a ocorrer quando a trama se direciona ao final. O filme que até aquele momento parece ser lento na medida certa para estabelecer detalhes sobre aquela pessoa cai em alguns clichês desnecessários de suspense. A tentativa de sátira talvez seja o maior ponto fraco do roteiro: quando acontece é óbvia. Fica parecendo quase que o diretor deu uma piscadela e apontou para onde o espectador deveria olhar.

O maior mérito de Tár talvez tenha sido fazer você acreditar na personagem. Ela não existe, mas é muito real e você provavelmente conhece alguém assim. É preciso também fazer um destaque à interpretação de Cate Blanchett. Nos momentos em que o roteiro falha, ela sem dúvidas carrega a trama e brilha!

Tár está disponível nos cinemas e foi indicado a 6 Óscars incluindo Melhor Filme, Melhor Atriz, Melhor Diretor e Melhor Roteiro

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[Maratona Oscar] – Resenha – Triângulo da Tristeza

Zoar ricos está na moda e Triângulo da Tristeza faz isso muito bem. O problema mesmo é terminar a história.

Triângulo da Tristeza vem como a grande sátira da categoria Melhor Filme do Oscar 2023. Com um elenco afinado e boa motivações (ou falta delas) o filme consegue somar clichês e inovações. Mas vale um estatueta?

Num iate de luxo figuras pitorescas (desde um bilionário russo anti comunista, até um casal de modelos em crise emocional) vão se reunir e vivenciar situações reais e situações absurdas. Não há exatamente um começo, não há exatamente um fim. O que importa é perceber o quão vazias são essas pessoas, enquanto você também testemunha a vida das pessoas que trabalham para elas.

Triângulo da Tristeza é aquele filme que não tem exatamente um protagonista. O casal inicial Carl (Harris Dickinson) e Yaya (Charlbi Dean) tomam a maior parte do tempo de tela, mas é difícil chamá-los de principais. O primeiro ato aliás é basicamente apenas com eles, passando pelo candidatura de Carl a uma vaga como modelo e por um jantar com ambos em que passamos 20 minutos ouvindo uma discussão completamente sem propósito sobrem quem deve pagar a conta.

Quando finalmente chegamos ao cruzeiro e somos apresentados às figuras mais malucas o possível, como um casal de pacatos senhores ingleses que são donos de granadas ou um ricaço russo que faz questão de deixar claro que é anti comunista a todo momento, o roteiro vai tomando forma e mostrando que o foco aqui é satirizar grande figuras de alta classe. O roteiro é até um tanto didático em apresentar cada uma delas, mas no final não há muito o que esperar deles.

A ideia não é novidade como é possível ver em produções como White Lótus e O menu, mas a originalidade de Triângulo da Tristeza está, além do roteiro, na cinematografia. Ao longo do segundo ato no iate as situações mais simples possíveis são mescladas a situações absurdas da forma natural. Isso eu credito principalmente à fotografia e aos ângulos que parecem quase um documentário. Aqueles personagens são completamente perdidos e parece que simplesmente a câmera foi ligada e os gravou. Mesmo nos momentos mais surtados a sensação de realidade permanece.

Toda a equipe que trabalha no iate também é um show a parte. Eles são basicamente o testemunho do espectador: as pessoas normais que estão a mercê daquele bandos de malucos. Eles trazem a sobriedade à trama e a lembrança de que, sim, você não está maluco e aquele milionários são basicamente os vilões da história.

O filme derrapa um pouco no final. Quando o iate naufraga (não é spoiler, está no trailer) começa a parte mais surreal de fato da história e o filme poderia ter brilhado. Mas o final mesmo é um tanto covarde em não dar o desfecho ao espectador. A partir dos acontecimentos você mesmo decide qual o seu final, mas não há subsídio para se ter certeza do que aconteceu.

Acima de tudo, Triângulo da Tristeza mostra claramente que dinheiro não necessariamente garante bom senso ou bom gosto. Vale uma estatueta? Talvez, mas vai precisar brigar com outros que tem o roteiro bem melhor solucionados.

Triângulo da Tristeza está disponível nos cinemas e no Amazon Prime Video. O Longa foi indicado a a 3 Oscars incluindo Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Roteiro original.

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