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Eventos [São Paulo] – Como foi a Flipop 2023? Pedro Rhuas, Paola Siviero e Fernanda Castro são destaque

A Flipop 2023 ocorreu no último final de semana, 28 e 29 de outubro. Agora em novo lugar, no Sesc Pinheiros, em São Paulo, pela primeira vez o evento foi totalmente gratuito. Criado em 2017 pela Editora Seguinte, com foco nos jovens leitores, o Festival de Literatura Pop debate temas como representatividade e leitura na adolescência, criando um espaço seguro e acolhedor para que leitores troquem experiências, descubram novas leituras e conheçam seus autores favoritos.

A programação foi bem variada entre bate papos, sessões de autógrafo e oficinas.

O autor Pedro Rhuas participou de um Talk Show apresentado por Tatiany Leite com o tema “Todo mundo curte histórias românticas”, ao lado de Arquelana, Babi Dewet, Bia Crespo, Cora Menestrelli. Como a literatura pop está repleta de histórias românticas inesquecíveis e plurais o bate papo tentou chegar numa conclusão do por que não resistimos a um bom romance.

Ele também participou de sessão de autógrafos com os fãs com seu lançamento mais recente O Mar Me levou a Você e ainda teve tempo para fazer um joguinho de doces ou travessuras com seus leitores.

Quem também foi destaque na programação foram as autoras Paola Siviero e Fernanda Castro que, ao lado de Alan de Sá e Gustavo Rosseb tentaram chegar uma conclusão de Para que serve a Literatura Fantástica. O bate papo buscou trazer luz se a Literatura Fantástica, mesmo podendo ser uma forma de criticar a nossa sociedade ou de imaginar futuros melhores, precisa necessariamente ter uma função, ou pode ser apenas um jeito de escapar da realidade. 

PEDRO RHUAS cresceu em cidades do interior do Rio Grande do Norte e do litoral do Ceará. Lançado em 2021 pela Editora Seguinte, seu romance de estreia, “Enquanto eu não te encontro”, tornou-se um best-seller instantâneo no Brasil, consolidando-o como uma das novas vozes da literatura jovem brasileira. Em 2023, ele foi além: integrou a coletânea “A gente se vê na Parada”, da HarperCollins Brasil, publicou a novela “O Universo sabe o que faz” e o seu novo romance, “O mar me levou a você”, que sai em setembro.

FERNANDA CASTRO se descreve como um “bicho de toca” bastante sociável quando está com seus leitores. Crescida no Recife, PE, a escritora é apaixonada por fantasia, já publicou obras como “O Fantasma de Cora” e “Lágrimas de Carne”. “Mariposa Vermelha” é seu livro mais recente. Hoje, além de autora, Fernanda faz também trabalhos de tradução e preparação de texto, que a aproximam ainda mais do mercado editorial.

PAOLA SIVIERO é escritora e roteirista. Nasceu em Belo Horizonte, cresceu em São José dos Campos e é nômade no plano real e imaginário. Seu primeiro livro, O auto da maga Josefa venceu, em 2019, o Prêmio Leblanc (melhor romance nacional de fantasia, ficção científica ou terror) e o Prêmio Odisseia de Literatura Fantástica (melhor romance de fantasia), além de ter sido finalista do Prêmio Argos. Em 2019 e 2020, participou como co-apresentadora do podcast Curta Ficção, um dos principais programas de áudio brasileiros sobre escrita.

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[Livros Arrombados] Resenha – A Biblioteca da Meia Noite

Auto Ajuda está muito longe de ser o gênero mais bem avaliado da literatura, mas existem livros com tramas de razoável pra bom mesclando o gênero com outros como A Cabana, A Travessia e O Alquimista. Bem… não é o caso de A Biblioteca da Meia Noite. Alerta de gatilho: depressão e suicídio.

Adorado pelo TikTok e envolvido em recentes polêmicas após uma crítica muito contundente do influencer Felipe Neto, A Biblioteca da Meia Noite traz aquele gênero de ficção com fundo bem pesado em auto ajuda. Matt Haig, aliás escreveu diversos livros de auto ajuda de não ficção até que finalmente resolveu se aventurar no “fantástico” (entre aspas, porque em dado momento ele realmente tenta transformar em ficção científica).

A trama nos leva para a mente de Nora Seed, uma mulher de 35 anos multitalentosa, mas que conseguiu realizar muito pouco (pelo seu próprio ponto de vista). Solteira, com uma vida familiar um tanto turbulenta Nora no mesmo dia perde seu emprego e seu gato, vítima de um atropelamento. Deprimida, ela resolve por um ponto final em tudo. No entanto, ela vai para na Biblioteca da Meia Noite: um lugar especial, gerido por uma pessoa de seu passado onde cada livro é uma abertura para uma vida alternativa, alterada de acordo com suas decisões. Viajando por diversas vidas, ela vira de uma pacata dona de casa, a uma grande nadadora recordista olímpica, até uma das maiores rockstars do mundo, mas, será que o que falta em sua vida, tem realmente a ver com suas decisões?

Quando você fica muito tempo num lugar, esquece como o mundo é grande e vasto. Não tem noção da extensão de suas longitudes e latitudes. Assim como, supôs ela, é difícil ter noção da vastidão dentro de qualquer pessoa.

A ideia não é nova: quantos filmes já não vimos sobre vidas alternativas ou até o clássico dos Fantasmas dos Natais passado, presente e futuro? Alterar o tempo e ver o resultado de outras decisões é tema inclusive de um ótimo filme com um grande viés de auto ajuda: Questão de Tempo. O que exatamente existe em A Biblioteca da Meia noite que despertou tanta paixão (e tanta fúria quando o livro foi criticado)?

E se A Biblioteca da Meia Noite fosse um filme e fosse bom?

Pra começar, vale destacar aqui que concordo em partes com o que o Felipe Neto disse sobre o livro. Obviamente aqui não julgamos leitores como ele fez. Se você gostou, ótimo, você está melhor que eu que gastei tempo lendo e odiei. Por outro lado “uma tragédia de literatura” e “um livro de autoajuda dos mais vagabundos” define bem o sentimento sobre depois que a leitura acaba.

A Biblioteca da Meia Noite tem problemas graves tanto do ponto literário, quanto do conceito. A trama em si é previsível, gasta tempo demais na parte de auto ajuda queimando parágrafos preciosos em frases motivacionais que simplesmente não encaixam nos diálogos. Você não consegue se convencer de que as histórias alternativas vividas por Nora realmente encaixam com as frases coach que surgem aleatoriamente nas bocas dos personagens. Os capítulos acabam ficando super arrastados, forçados e cansativos. Diálogos artificiais trazem um ponto a mais de tortura na leitura.

A única personagem cativante e bem desenvolvida de fato é a própria Nora. As pessoas que vem e vão na vida dela e até a bibliotecária que a atende quanto volta de uma das vidas estão ali só pra soltar frases de efeito. Só que o próprio bom desenvolvimento da protagonista se volta contra o livro quando analisamos o conceito. Nora está em depressão e isso é afirmado literalmente, além de deixar a mostra vários sintomas claros. Ela chega ao limite de tentar suicídio. A forma como isso é tratado é terrível. Se Nora tivesse sofrido um acidente e entrado em coma para chegar até a biblioteca, a trama até teria algum sentido e ganharia um aspecto completamente diferente.

Uma pessoa é como uma cidade. Não se pode deixar que algumas áreas menos aprazíveis provoquem uma repulsa generalizada pelo todo. Pode ser que haja algumas partes das quais você não goste, umas ruas e uns bairros perigosos, mas as coisas boas fazem o todo valer a pena.

Ter um protagonista em depressão que chega a tentar suicídio pede uma responsabilidade do autor em tratar o tema que foi completamente esquecida aqui. Matt Haig usa a doença como se fosse algo tratável com pensamento positivo e frases motivacionais como da citação acima. Você está em depressão? Vai no médico e toma remédio? Não! Escuta essa meia hora de frase de efeito aqui que você vai melhorar. O final mais óbvio possível acontece (spoilers a frente) e Nora percebe que não precisa de nenhuma das vidas que leu na Biblioteca e só precisa ser “mais positiva, não tentar seguir as expectativas de outras pessoas e seguir suas próprias vontade” e finalmente volta para sua vida original, onde sobrevive por pouco e pede ajuda para ir ao hospital.

É isso… Só isso…

Tipo… você tentou se matar e depois não tem uma recomendação de consultar um psicólogo, psiquiatra, tomar remédio… Nora chega a ser consultada por uma psiquiatra no final do livro quando ainda internada, mas que se limita a perguntar se ela já tinha tentado suicídio antes. Aliás, isso deve ser coisa de estadunidense mesmo. “Sobreviveu? Que se dane psicólogo, você não vai ter dinheiro mesmo pra consultar!”. Viva o SUS!

A desobediência é o verdadeiro fundamento da liberdade. Os obedientes serão escravos.

Por tudo isso descrito, A Biblioteca da Meia Noite é um livro terrível que consegue contrariar absolutamente todos os manuais possíveis sobre como noticiar suicídio ou tratar o assunto na ficção e recebe aqui a nota mínima possível da nossa escala e o selo de Livro Arrombado!

[Edit]: Em uma live recente o influencer Felipe Neto explicou que a intenção do post dele nunca foi criticar os leitores que gostaram do livro e sim pessoas que se dizem entendedoras de literatura e divulgam A Biblioteca da Meia Noite como alta literatura. Nesse ponto aí eu inclusive concordo com ele.

Sinopse Completa

Aos 35 anos, Nora Seed é uma mulher cheia de talentos e poucas conquistas. Arrependida das escolhas que fez no passado, ela vive se perguntando o que poderia ter acontecido caso tivesse vivido de maneira diferente. Após ser demitida e seu gato ser atropelado, Nora vê pouco sentido em sua existência e decide colocar um ponto final em tudo. Porém, quando se vê na Biblioteca da Meia-Noite, Nora ganha uma oportunidade única de viver todas as vidas que poderia ter vivido.

Neste lugar entre a vida e a morte, e graças à ajuda de uma velha amiga, Nora pode, finalmente, se mudar para a Austrália, reatar relacionamentos antigos – ou começar outros –, ser uma estrela do rock, uma glaciologista, uma nadadora olímpica… enfim, as opções são infinitas. Mas será que alguma dessas outras vidas é realmente melhor do que a que ela já tem?

Em A Biblioteca da Meia-Noite, Nora Seed se vê exatamente na situação pela qual todos gostaríamos de poder passar: voltar no tempo e desfazer algo de que nos arrependemos. Diante dessa possibilidade, Nora faz um mergulho interior viajando pelos livros da Biblioteca da Meia-Noite até entender o que é verdadeiramente importante na vida e o que faz, de fato, com que ela valha a pena ser vivida.

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Eventos [Belo Horizonte] – Dedicatórias, fotos e abraços com Tanto Tupiassu e Fernanda Takai

Na quinta feira, 26/10, a partir das 19:00 hs, no Mercado Novo (Avenida Olegário Maciel, nº742, museu imaginário – corredor I, 3º andar) o autor Tanto Tupiassu participará de um bate papo com leitores e fará uma sessão de dedicatórias, fotos abraços e autógrafos do livro Dois Mortos e a Morte. O evento ainda contará com a participação mais que especial da cantora Fernanda Takai.

Sucesso de vendas na Amazon, o livro de horror e ficção teve recentes lançamentos em Belém, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Também foi sucesso na Bienal do livro do Rio de Janeiro.

Confiram a sinopse completa:

Curiosa, surpreendente, devastadora, inexplicável ― são todas palavras que poderíamos usar para descrever tanto a morte quanto esta coleção de histórias a seu respeito. Algumas tratam do extraordinário, como anjos enganosos, figuras funestas ou maldições; em outras, o mero cotidiano é a fonte de horror: a perda de um filho, a pobreza extrema, um acidente no mar, uma ida particularmente incômoda ao dentista. De um jeito ou de outro, a morte ronda os personagens, às vezes catástrofe, às vezes descanso, às vezes passando longe de ser o fim.
Nestas páginas, pequenas vilas do interior do Pará se tornam cenário de tragédias insólitas, o purgatório toma formas improváveis enquanto os mortos se agarram a uma vida já acabada, os vivos choram sem fim a perda súbita de entes queridos e vampiros pragmáticos caçam suicidas pela cidade.
Famoso por seus causos de assombrações e visagens, o jornalista, influenciador e podcaster Tanto Tupiassu traz nesta coletânea histórias que tratam do fim em suas diferentes facetas; seja como tragédia familiar, como última consequência de vidas sofridas ou como punição exercida por seres sobrenaturais. Invocando seu tom de contador de histórias, Tanto parece narrar casos que aconteceram com um amigo, um primo, um colega de trabalho… e, por sorte, não com a gente. Pelo menos dessa vez.

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Eventos [Belém] – PA Book Club na Travessia Livraria

O PA Book Club é o clube do livro de Belém do PA (mas que as pessoas de qualquer cidade podem participar) que mantem encontros mensais há mais de 11 anos. O próximo encontro será sábado, 28/10 as 10 da manhã na Travessia Livraria (Av. Alcindo Cacela, 1404)

O tema não podia ser outro senão Halloween. Qualquer pessoa pode participar indicando suas leituras do mês ou apenas como ouvinte mesmo, caso não deseje falar.

Participem, vale muito a pena!

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Financiamento Coletivo: CaraCoroa – Felipe Castilho, Tainan Rocha e Marília Marz se juntam em novo projeto de quadrinhos

Cara e Coroa é o novo projeto de financiamento coletivo em conjunto entre Felipe Castilho, Tainan Rocha e Marília Marz. O projeto originalmente pensado um pouco antes da pandemia, busca trazer um pouco da realidade de motoboys e entregadores de aplicativo, mas num universo pós apocaliptico. A HQ terá cerca de 60 páginas, em uma edição 17×25 cm, em um formato “vira-vira”, em que você pode escolher o lado do livro para começar sua leitura.

Confiram a sinopse completa:

Essa é uma HQ que reúne duas histórias sobre profissionais que estão na linha de frente contra o que podemos enfrentar de pior na sociedade.

Em CARA, acompanhamos um entregador de aplicativo trabalhando em uma terra devastada. A vida de nosso Cara é arriscada pelo bem-estar de quem sequer lembra da existência de um humano por baixo do capacete.

Em COROA, acompanhamos duas famílias vivendo em uma floresta onde todos são conectados por cordões e a história do Monarca. Uma outra face da história que compartilhamos com o mundo, Coroa é uma fantasia, mas também é sobre profissionais da Saúde que estavam na linha de frente da COVID-19.

E, assim como a luta deve ser coletiva, essa edição não poderia ser diferente. Contamos com você para fazê-la acontecer!

Os pacotes de apoio vão de R$ 20,00 a R$310,00 e entre os brindes é possível adquirir ecobags, cadernos, outras obras publicadas pelos artistas e uma moeda exclusiva temática da HQ. Todas as informações estão disponíveis aqui. A campanha ainda tem mais 26 dias.

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Resenha – Invasão Secreta

Quando pensamos em MCU e espionagem provavelmente a primeira coisa que vem na cabeça do espectador é Capitão América: Soldado Invernal (2014). Um filme super inchado de estrelas do universo Marvel, com a função de continuar o até legal mas maçante O Primeiro Vingador, dar a cara de uma Fase 2 que não tinha iniciado lá muito bem com Homem de Ferro 3 e Thor: Mundo Sombrio e ainda apresentar uma história de espionagem dentro desse mundo inchado de super seres. Foi um sucesso. Até hoje é considerado um dos melhores filmes do MCU e garantiu trabalho para os irmãos Russo por mais alguns anos depois.

Pois bem, agora estamos em 2023 e chega Invasão Secreta, uma série inchada de estrelas do universo Marvel, com a função de continuar a história de Nick Fury, perdida a não sabemos quantos filmes, dar uma cara para a fase 5, que não começou lá muito bem com Homem Formiga e a Vespa: Quantumania e ainda apresentar outra história de espionagem num mundo ainda mais inchado de super seres, com o extra de adaptar uma mega saga até bastante cultuada (mas não muito boa). Bem… acho que a palavra desastre define bem o resultado.

Continuação direta de Capitã Marvel (ou seria de Ultimato, ou talvez de Homem Aranha: longe de casa?) Nick Fury se vê obrigado a retornar a ativa após descobrir uma grande conspiração em que a raça alienígena Skrull está tentando dominar a Terra se utilizando de seus poderes metamorfos e substituindo grandes figuras políticas mundiais. Ao seu lado está seu amigo de longa data, Talos (Skrull apresentado em Capitã Marvel), mas do outro lado não se sabe exatamente quem, quantos ou quais estão a favor da invasão. Eles teriam substituídos até super heróis conhecidos de longa data?

Invasão Secreta tem erros e acertos muito comuns de todas as outras séries originais da Marvel para o Disney Plus. Excetuando WandaVision, Loki e Falcão e o Soldado Invernal, todas as outras tramas começam muito bem e desandam em algum nível, seja para mais ou para menos. A trama de Nick Fury acabou sendo mais um exemplo dessa falta de nivelamento.

Iniciando até muito bem, com uma morte grande logo no fim do primeiro episódio, parecia ao espectador que a história teria aquele clima de conspiração muito elogiado de Soldado Invernal. O segundo e o terceiro episódios ainda o mantiveram, mas as pontas criadas mais confundiam que criavam curiosidade. Da metade para frente, a trama se perde completamente em subplots malucos, mortes de personagens apresentadas quase sem emoção e plot twists (que deveriam ser o grande ápice) sendo revelados das formas mais bobas possível.

A invasão secreta propriamente dita se desenvolve da forma mais capenga possível, com Nick Fury frustrando plano a plano dos vilões a cada nova reviravolta com aquela sensação de “ahá, mas é agora que vem a minha verdadeira estratégia”. Tudo isso para culminar numa cena de lutinha, pew pew pew, e poderes especiais apresentados aos 45 do segundo tempo.

Skrulls em Invasão Secreta

Fora isso, dos pontos altos, temos apresentado aqui Gravik, um Skrull que já trabalhou com Nick Fury e acabou se decepcionando com o antigo diretor da SHIELD devido a uma promessa antiga não cumprida de encontrar um lar para os Skrull. Gravik acaba se tornando um extremista e arrebanha boa parte de seu povo para seu lado com a ideia de tomarem a Terra para si. Vale um elogio a Kingley Ben-Adir pela performance, que infelizmente do lado dos vilões, acaba por aí mesmo, sendo ele o único personagem bem apresentado.

Destaque também para Emilia Clarke que aqui interpreta G’iah, filha de Talos. Ela é apresentada como aquele clássico personagem sem lados que pode mudar a qualquer momento. Mas, apesar da performance da atriz a trama em si justifica muito pouco suas mudanças de lado. Outro grande destaque é Olivia Collman como Sonya Falsworth, uma agente do MI6 e amiga de Nick Fury, mas muito menos piedosa que ele.

A Mega Saga Invasão Secreta dos quadrinhos na época foi criada para trazer um soft reboot. Com Skruls escondidos em qualquer lugar e podendo ter substituído qualquer um, qualquer herói morto anteriormente poderia ser trazido de volta com a desculpa de que na verdade quem morreu fora um Skrull. Já a Série Invasão Secreta não parece ter um propósito. Entre alguns pouco bons personagens e ganchos deixados, ficou um gosto meio amargo das oportunidades perdidas.

Sinopse Oficial

Nick Fury trabalha com Talos, um Skrull alienígena metamorfo, para descobrir uma conspiração de um grupo de Skrulls renegados liderados por Gravik que planejam obter o controle da Terra se passando por diferentes humanos ao redor do mundo.

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Independente: Com Irebu, Larissa Brasil garante prêmio Odisseia de Literatura Fantástica 2023 na categoria “Narrativa Longa Horror”

Livro lançado independentemente garantiu prêmio à autora que era a única mulher concorrendo na categoria

A autora Larissa Brasil ganhou o prêmio Odisseia de Literatura Fantástica 2023 na categoria Narrativa longa de horror, com o suspense independente Irebu. O livro é o segundo protagonizado pela inspetora de polícia Nanda Noronha, sequência de Urutau.

Confiram a sinopse completa:

Esta é uma história contada das cicatrizes da inspetora de polícia Nanda Noronha.

Na floresta da Serra de Dois Cumes, entre as árvores centenárias, há feras raras e formidáveis como o Aguará e o Uiraçu, e há também o Kurupi, um dos sete monstros lendários da mitologia Tupi-Guarani. De gritos estridentes e gargalhadas sinistras que podem ser ouvidas de longe, principalmente de madrugada, corre à boca miúda que ele sequestra jovens virgens nas noites de céu sem lua. O desafio de Nanda Noronha é descobrir se os desaparecimentos de pessoas na região, inclusive de sua sobrinha, resultam dessa criatura mítica que dizem rondar a floresta e a serra da Cidade de Meia Ponte, ou se é uma ação bem orquestrada de uma organização criminosa que trafica pessoas e usa o misticismo da lenda para passar desapercebida aos olhos da lei.

Nanda Noronha está de volta e descobrirá, que aquele que exala fedor, o iREBU, está bem longe de ser o carniceiro desta história.

Larissa Brasil já foi premiada três vezes pelo Prêmio Aberst de literatura, já conta com cinco obras publicadas, diversos textos em coletâneas, e o sexto livro de suspense, “Uma Oração para Ninguém”, pronto para ser lançado.

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Lançamentos: Taemin tem que ser Um Babá (quase) Perfeito para dar conta dos seis filhos do viúvo mais cobiçado da Coreia

Livro já está disponível em digital (R$5,99 ou no Kindle Unlimited) e em pré venda com frete grátis na versão física (R$55,00)

Romance de estreia de Lari Gouveia, Um babá (quase) perfeito é o novo lançamento do Selo Love Story. O livro mistura romance, dorama e uma trama mais adulta (não é hot, é por causa da linguagem) numa trama para aquecer e trazer esperanças para o coração dos leitores.

Confiram a sinopse completa:

Com o intuito de pagar uma dívida que parece não ter fim, Taemin trabalha como dançarino de pole dance na boate do ex-namorado.

Cansado de aturar as investidas do ex, ele sai em busca de uma oportunidade para se livrar dele e de sua dívida.

Mas, ser babá dos seis filhos do viúvo mais cobiçado da Coreia, não era bem o que estava procurando. No entanto, está disposto a enfrentar esse desafio, só não esperava que seus maiores obstáculos fossem as crianças.

Agora, além de ter que lidar com as travessuras delas, Taemin tentará a todo custo manter em segredo seu emprego na boate e os sentimentos que estão crescendo pelo seu chefe.

Afinal, com seis crianças travessas, um emprego secreto e um novo amor surgindo, o que pode dar errado?

Um babá (quase) perfeito já está disponível digital (R$5,99 ou no Kindle Unlimited) e em pré venda com frete grátis na versão física (R$55,00) e você ainda pode garantir alguns brindes.

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Lançamentos: Ale Santos retorna ao universo afro futurista de O Último Ancestral e A Malta Indomável entra em pré-venda

Livro será lançado oficialmente em 20 de novembro e está em pré-venda por R$59,90 na versão impressa.

Entrou em pré-venda o novo livro de Ale Santos, A Malta Indomável. Com capa do artista Massai, a obra retorna ao universo afro futurista de O Último Ancestral, livro anterior do autor que foi finalista do prêmio Jabuti e do CCXP Awards.

Confiram a sinopse completa:

O Dia da Escolha é um momento único para os jovens de Sumé: nele, o destino de cada um é definido.

No entanto, nem todos aceitam a realidade imposta. Vik, por exemplo, amaria participar da Batalha de Maltas, a tão aguardada corrida de carros da periferia; Cosme gostaria de não ser tratado como um estranho; Juba almeja se tornar um beatmaker na cidade vizinha de Nasgat.

Ao compartilhar dessas ambições, o trio se une para quebrar as regras da Cidade-Complexo, desafiando a sorte e aqueles que a controlam. Eles só não imaginavam que o ato rebelde teria duras consequências… Agora, precisarão embarcar em uma jornada intensa e arriscada para sobreviver e defender a comunidade.    

E para saber mais sobre o autor, não deixem de conferir a nossa entrevista com ele em podcast.

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Lançamentos: Pétalas de Akayama – Poliamor e Fantasia se mesclam na primeira novel Boys Love publicada pela New Pop no Brasil

Nenhum deles esperava atravessar uma barreira milenar para o mundo dos youkais ― e serem recepcionados por uma ardilosa raposa

A New Pop estreia sua primeira novel nacional do gênero Boys Love. Pétalas de Akayama teve seu lançamento com grande sucesso na Bienal do Livro do Rio e agora já está disponível oficialmente no site da editora.

As autoras Bex & Thai são uma dupla de autoras apaixonadas por histórias com diabolismo. Desde 2015, escrevem juntas livros mágicos, sombrios e românticos. Publicaram pelo Wattpad a história Pétalas de Akayama, que acumulou mais de 300 mil leituras e um prêmio Wattys. Com o sucesso no modelo webnovel, Pétalas de Akayama ganha agora edição física pela NewPop.

Confiram a sinopse completa:

Yusuke e Tetsurou, dois jovens rivais, precisam se unir para subir a perigosa montanha Akayama, numa missão em busca da cura para a praga que infestou seu vilarejo. Cercados por mistérios e magia, nenhum deles esperava atravessar uma barreira milenar para o mundo dos youkais ― e serem recepcionados por uma ardilosa raposa. Agora, eles precisam desafiar a vontade dos Deuses e os traumas do passado para voltar para casa.

A versão impressa com brindes custa R$59,90.

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